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Setor sucroenergético brasileiro é exemplo de preservação ambiental

Fonte: Revista Cultivar (21 de março de 2022)

Usina São Luiz, localizada na cidade de Ourinhos: área de preservação conta com mais de 530 mil mudas plantadas e 259 espécies de animais. Ao lado, Maria Cláudia Trabulsi coordenadora de Sustentabilidade da Copersucar


 

Criado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), 21 de março é marcado pela comemoração do Dia Internacional das Florestas e da Árvore, importante data para reforçar a relevância e a necessidade de preservação dos ecossistemas florestais para a manutenção da vida em todo o planeta. E neste ano de 2022 há outro marco significativo que fortalece esta conscientização, os 10 anos da aprovação do Código Florestal brasileiro.

 

Este é um momento crucial para o mundo, em que é preciso reconhecer a importância da restauração de ecossistemas para combater a crise climática global, melhorando a biodiversidade, o fornecimento de água e a segurança alimentar. É com esta temática que a Assembleia Geral das Nações Unidas definiu o período de 2021 e 2030 como a Década da Restauração de Ecossistemas.

 

E é exatamente da agricultura brasileira que vem um bom exemplo de preservação do meio ambiente, recuperação de Reserva Legal (RL) e Áreas de Proteção Permanente (APPs). Mais precisamente do setor sucroenergético, aonde as usinas da maior comercializadora de açúcar e etanol do mundo vêm promovendo uma atividade acentuada de preservação ambiental, seguindo as melhores práticas nas plantações de cana-de-açúcar.

 

As 34 unidades associadas da Copersucar preservam uma área que daria para cobrir com árvores mais de 11 cidades do tamanho de Paris, capital da França. São mais de 121.015 hectares em áreas de vegetação, conservando recursos hídricos, protegendo o solo e a fauna, além de absorver carbono da atmosfera.

 

“Esta parceria entre agricultura e florestas naturais, em que produzimos alimento e energia limpa de forma amigável com o meio ambiente, não apenas contribui com a redução do aquecimento global, como permite que a empresa abra mais portas em mercados internacionais que estão atentos a critérios socioambientais e vem exigindo cada vez mais atitudes como esta”, comenta Maria Cláudia Trabulsi coordenadora de Sustentabilidade da Copersucar.

 

Por meio da proteção e recuperação de áreas de Preservação Permanente, Reserva Particular do Patrimônio Natural e Reservas Legais, a preservação da vegetação realizada pelas usinas associadas à Copersucar proporciona significativas contribuições para a biodiversidade e o ecossistema, como a conservação dos recursos hídricos, de nascentes e rios, a proteção do solo e o desenvolvimento de um ambiente adequado para a fauna.

 

A recuperação florestal é outra atividade fundamental promovida pelas usinas sucroalcooleiras que realizam ações de reflorestamento com o plantio de mudas de espécies nativas e condução da regeneração natural.

 

Uma das unidades produtivas que mostram bem o resultado deste trabalho é a Usina São Luiz, associada da Copersucar localizada na cidade de Ourinhos, interior de São Paulo. A empresa começou um projeto de reflorestamento há mais de 24 anos e, atualmente, a área de preservação conta com mais de 550 mil mudas plantadas em um espaço de preservação permanente de 512 hectares entre os rios Pardo, Turvo e Paranapanema, em pela Mata Atlântica. De acordo com monitoramento de professores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que acompanham a evolução da fauna e da flora do projeto, o local, que corresponde ao tamanho de 3 parques do Ibirapuera, abriga 259 espécies de animais, entre elas algumas na lista de risco de extinção, como o Tamanduá-bandeira, Jacaré-de-papo-amarelo e Onças Pardas.