Dubai pode ser um hub para ligar Brasil ao mercado euroasiático, diz Guedes

Dubai pode ser um hub para ligar o Brasil ao grande eixo de crescimento da economia mundial, disse há pouco o ministro da Economia, Paulo Guedes, na inauguração da Expo Dubai. Durante a pandemia, as importações da Eurásia aumentaram quase 40%, ante retrações de 30% na Europa e nos Estados Unidos, disse.
Seria um ponto de apoio para exportações brasileiras de alimentos e também para a atração de investimentos, uma vez que os produtos financeiros do Oriente Médio estão cada vez mais sofisticados, disse. Os países da região estão “reciclando petrodólares” e podem “eventualmente” pacificar a região, comentou.
Poderá ainda ser um ponto de aproximação com a Índia, cujo potencial de comércio o ministro compara ao da China. Com os chineses, o comércio brasileiro saiu de menos de US$ 5 bilhões no início do século para perto de US$ 100 bilhões. A Índia, disse ele, tem as mesmas restrições de produção que a China e uma grande população a alimentar. O Brasil, por sua vez, pode se colocar como o grande celeiro do mundo, com o diferencial de produzir alimentos sem agredir o meio ambiente. Ele citou que dois terços do território nacional estão tal qual estavam à época de Cristo e que o país tem a matriz energética mais limpa do mundo.
“O Brasil é das economias mais fechadas do mundo, e isso é falha de todos nós: Ministério da Economia, Itamaraty”, afirmou. “Não poderíamos ter deixado acontecer.”
O ministro comentou que está em discussão a “modernização” do Mercosul. Lançado para ser uma plataforma de integração dos países-membros à economia mundial o bloco falhou nesse propósito. Em três décadas, o Brasil se introverteu em termos comerciais, ao mesmo tempo em que os países da Eurásia mergulharam no comércio internacional e prosperaram, tirando 3,7 bilhões de pessoas da miséria. Isso, disse Guedes, é uma “cicatriz” a ser reparada.
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