Login
Associe-se
NOTÍCIAS

Superávit comercial sobe 40,3% e chega a US$ 54,52 bilhões no ano; corrente de comércio supera US$ 352 bilhões

Fonte: Comex do Brasil (21 de setembro de 2021)

Brasília – A balança comercial atingiu superávit de US$ 54,52 bilhões no acumulado do ano, até a terceira semana de setembro, com alta de 40,3% pela média diária, sobre o período de janeiro a setembro de 2020. Já a corrente de comércio (soma das exportações e importações) chegou a US$ 352,30 bilhões, com crescimento de 36,7%. As exportações em 2021 já somam US$ 203,41 bilhões, com aumento de 37,2%, enquanto as importações subiram 36,1% e totalizam US$ 148,89 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (20/09) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
 
No acumulado do mês, as exportações cresceram 38,9% e somaram US$ 14,47 bilhões, enquanto as importações subiram 60,6% e totalizaram US$ 12,06 bilhões. Dessa forma, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,41 bilhões, em queda de 17,1%, e a corrente de comércio alcançou US$ 26,53 bilhões, subindo 48%.
 
Apenas na terceira semana de setembro, as exportações somaram US$ 5,411 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 5,035 bilhões. Assim, a balança comercial registrou o superávit de US$ 376 milhões e a corrente de comércio alcançou US$ 10,446 bilhões.
 
Veja os principais resultados da balança 
 
Exportações no mês
Nas exportações, comparadas a média diária até a terceira semana deste mês (US$ 1,205 bilhão) com a de setembro de 2020 (US$ 867,78 milhões), houve crescimento de 38,9% em razão do aumento nas vendas da Indústria Extrativista (+31,6%), da Indústria de Transformação (+45,9%) e da Agropecuária (+27,4%).
 
Na Indústria Extrativista, os destaques para o aumento das exportações foram as vendas de óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+79,1%); minério de ferro e seus concentrados (+12,9%); outros minerais em bruto (+54,8%); minérios de cobre e seus concentrados (+4,6%) e pedra, areia e cascalho (+28,6%).
 
Já na Indústria de Transformação, o crescimento foi puxado pelas vendas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+127,6%); óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+191,4%); produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (+167%); carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (+77,8%) e ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (+115,7%).
 
Entre os produtos agropecuários, a alta das exportações refletiu, principalmente, o crescimento nas vendas de soja (+85,8%); café não torrado (+15,8%); madeira em bruto (+383,5%); arroz com casca, paddy ou em bruto (+384,9%) e especiarias (+39,5%).
 
Importações no mês
Nas importações, a média diária até a terceira semana de setembro de 2021 (US$ 1,005 bilhão) ficou 60,6% acima da média de setembro do ano passado (US$ 625,71 milhões). Nesse comparativo, aumentaram principalmente as compras da Indústria de Transformação (+54,5%), da Agropecuária (+42,5%) e, também, de produtos da Indústria Extrativista (+272,2%).
 
Na Indústria de Transformação, o aumento das importações foi puxado pelo crescimento nas compras de adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+129,8%); medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (+264%); óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+75,3%); partes e acessórios dos veículos automotivos (+72,5%) e motores e máquinas não elétricos, e suas partes, exceto motores de pistão e geradores (+130,1%).
 
Na Agropecuária, a alta ocorreu, principalmente, pela compra de milho não moído, exceto milho doce (+361,8%); trigo e centeio, não moídos (+26,7%); pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (+96,8%); látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (+143,7%) e soja (+40,9%).
 
Por fim, na Indústria Extrativista a alta nas importações se deve, principalmente, à compra de gás natural, liquefeito ou não (+606,9%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+183,9%); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+243,8%); minérios de cobre e seus concentrados (+140,9%) e outros minérios e concentrados dos metais de base (+238,2%).
 
(*) Com informações da Secex/Ministério da Economia