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Covid: Baixa imunização na África e variantes podem criar mutações resistentes às vacinas, dizem cientistas

Fonte: Moneytimes (13 de setembro de 2021)

Uma delas, a beta, se espalhou pelo mundo no início do ano e tornou algumas vacinas parcialmente ineficazes (Imagem: Pixabay/ulleo)


 
A proliferação de variantes do coronavírus na África, em parte atribuída às baixas taxas de vacinação no continente, pode levar a mutações resistentes às vacinas que complicariam os esforços de acabar com a pandemia, segundo um grupo de 112 organizações africanas e 25 internacionais.
 
Um estudo de genomas de 33 nações africanas e dois “territórios ultramarinos”, publicado na revista Science na quinta-feira, monitora a evolução da pandemia no continente e o surgimento das chamadas variantes de preocupação e variantes de interesse.
 
Uma delas, a beta, se espalhou pelo mundo no início do ano e tornou algumas vacinas parcialmente ineficazes.
 
“A lenta distribuição de vacinas na maioria dos países africanos cria um ambiente no qual o vírus pode se replicar e evoluir”, disseram as organizações. “Isso quase certamente produzirá variantes de preocupação adicionais, qualquer uma das quais poderia inviabilizar a luta global contra a Covid-19.”
 
Enquanto mais da metade da população dos Estados Unidos e mais de 60% das pessoas na União Europeia completaram a imunização, apenas 3,2% dos 1,2 bilhão de pessoas da África receberam o regime completo.