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Estamos preparados para um novo ciclo de crescimento”, afirma diretor da Hidrovias do Brasil

Fonte: Moneytimes (24 de fevereiro de 2021)

“O fato de termos conseguido alongar o prazo de pagamento, com um custo menor, mostra que o mercado entende que a companhia tem credibilidade”, afirma Kubota (Imagem: Hidrovias do Brasil/Divulgação)


 
Embalada por uma reestruturação de dívida de US$ 500 milhões, a Hidrovias do Brasil (HBSA3) se prepara para embarcar “em um novo ciclo de crescimento”. A afirmação é do Diretor Financeiro da companhia, André Kubota, que conversou por email com o Money Times.
 
A empresa, que levantou R$ 3,4 bilhões em seu IPO (Oferta Pública de Ações, em inglês), é a maior prestadora de serviços de logística hidroviária da América Latina.
 
Ao todo, opera quatro terminais portuários, composta por uma frota de 330 barcaças de carga, quatro lanchas e dois navios de cabotagem, uma das maiores da América do Sul, além de atuar nas principais hidrovias do Brasil – como a hidrovia Tietê-Paraná e o arco Norte, que engloba os rios da bacia do Amazonas.

O plano agora é expandir a atuação no maior porto brasileiro, o Porto de Santos. Em leilão federal ocorrido em 2019, a Hidrovias arrematou por R$ 112,5 milhões o arrendamento da área STS20.
 
“Temos alguns projetos em vista, como a operação plena da área STS20 no porto, com o transporte em plena capacidade de fertilizantes e o início do transporte de sal”, aponta.
 

A previsão é movimentar até 2,5 milhões de toneladas de carga por ano a partir de 2022.
 
Outra grande avenida de crescimento é o próprio transporte hidroviário, modal pouco explorado no Brasil.
 
De acordo com uma pesquisa realizada pela EPL (Empresa Brasileira de Logística) ligada ao Ministério da Infraestrutura, em 2015 o transporte hidroviário correspondia a apenas 5% dos fretes transportados, enquanto o transporte rodoviário representava 65% e o transporte ferroviário 15%.
 
“Quando olhamos para o mercado de grãos e commodities, por exemplo, esta é uma das melhores soluções tanto na avaliação do custo benefício, quanto nos impactos ao meio ambiente”, diz.
 
Veja a seguir a entrevista completa: