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Rumo: Banco Safra deixa balanço fraco de lado e foca no potencial de valorização atrativo da ação

Fonte: Moneytimes (18 de fevereiro de 2021)

A Rumo apresentou queda acentuada de 98,5% no lucro líquido do quarto trimestre de 2020 ante o mesmo período de 2019 (Imagem: Facebook/Rumo)


 
O desempenho fraco da Rumo (RAIL3) no quarto trimestre de 2020 não intimidou o Safra, que reafirmou a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) para a ação. Além da tese de investimento robusta para o longo prazo, o time de análise enxerga importantes gatilhos para os papéis da companhia nos próximos trimestres.
 
Dentre os fatores mencionados pela instituição estão a autorização do governo para a expansão da ferrovia Lucas do Rio Verde; o leilão da BR-163 e consequente aumento nos preços do frete rodoviário; e o rump-up de volumes das operações da Malha Central.
 
“Nós mantemos a recomendação de outperform para a Rumo, considerando principalmente o potencial de valorização atrativo da ação”, disse o analista Luiz Peçanha, em relatório divulgado na semana passada. O preço-alvo indicado é de R$ 32,80, o que implica um potencial upside de 66% em relação à cotação do fechamento de quinta-feira.

A Rumo apresentou queda acentuada de 98,5% no lucro líquido do quarto trimestre de 2020 ante o mesmo período de 2019, com o valor fechando em R$ 3 milhões. O Safra destacou que o resultado negativo pode ser atribuído ao aumento dos custos consolidados e das despesas com vendas, gerais e administrativas.
 
Os números também foram pressionados pelo ambiente mais competitivo para os volumes da Rumo no norte do estado do Mato Grosso desde a conclusão da pavimentação da rodovia BR-163.
 
“Embora acreditemos que a cobrança de pedágio na BR-163 vá rebalancear o cenário competitivo, seus resultados devem continuar pressionados no curto prazo, já que o leilão para essa rodovia, oficialmente esperado para que acontecesse no primeiro trimestre de 2020, não teve seu edital publicado ainda”, destacou Peçanha.
 
A Rumo encerrou o quarto trimestre do ano passado com receita operacional líquida praticamente estável e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 758 milhões. A margem Ebtida caiu 8,3 pontos percentuais, para 45,6%.