Governo de SP anuncia restrições a bares, restaurantes e conveniências

Na tarde desta sexta-feira, o Governo de São Paulo anunciou restrições para o funcionamento de bares, restaurantes e lojas de conveniência no Estado. As medidas passam a valer a partir de sábado (11) e foram tomadas para evitar aglomerações, principalmente de jovens, o que estaria causando pressão sobre o sistema público de saúde.
De acordo com anúncio de João Gabbardo, coordenador executivo do centro de contingência da Covid-19 de São Paulo, os bares passam a poder abrir até as 20h, com 40% da capacidade e com até seis pessoas por mesa. Já os restaurantes podem funcionar até as 22h, com capacidade de 40%, serviço sentado e mesa com até 6 pessoas e fechamento até as 22h. As bebidas alcoólicas, porém, só podem ser vendidas até as 20h.
Já as lojas de conveniência em perímetro urbano devem fechar até as 22h e vender álcool até as 20h. A capacidade máxima permitida também é de 40% do espaço. Por outro lado, shoppings terão o período de funcionamento estendido de 10 horas para 12 horas, para evitar aglomerações nas compras de fim de ano.
As mudanças foram tomadas para evitar aglomerações noturnas, disse o especialista, principalmente entre os mais jovens. “A população mais jovem está se expondo mais e, em consequência disso, está transmitindo entre essa população mais jovem o vírus. Depois, em casa, terminam transmitindo aos mais velhos, aos idosos, e como consequência temos essa pressão sobre o sistema de saúde”. As medidas de restrição também vale para festas de fim de ano, como reuniões de empresa.
Segundo o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, nas últimas duas semanas houve aumento de 23% de novos casos, 15% de internações e 30% dos óbitos por Covid-19 no Estado.
As pessoas entre 30 e 50 anos passaram, anunciou o secretário, passaram a ser maioria na demanda por leitos de UTI. Já a faixa etária de 20 a 39 anos passou a ser 40% dos casos e 3,6% dos óbitos. No começo da pandemia, disse, os idosos eram a faixa etária sobre a qual havia mais preocupação.
Para Eduardo Ribeiro, secretário executivo da Secretaria de Estado da Saúde, o aumento de pressão de leitos fará com que o governo passe a focar mais leitos hospitalares exclusivamente para casos de Covid-19.
“O que observamos nos últimos meses é que, com a redução por pressão por leitos, houve uma tentativa de retomada de procedimentos que não os pacientes Covid, o que é também necessário para a rede, mas neste momento o esforço prioritário é destinação de força total para atendimento dos casos Covid”, disse ele.
Para Cristina Megid, diretora técnica da secretaria da Saúde, o governo paulista vai intensificar a vigilância para evitar as aglomerações em bares, restaurantes, comércio, lojas de conveniência e festas clandestinas. Por ora, já houve 110 mil inspeções e 1,2 mil autuações no Estado.
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