ABTP promove reunião de bechmarking sobre a gestão do porto de Antuérpia
A reunião, realizada nesta quarta-feira (24/06) por videoconferência, teve como objetivo conhecer a estrutura de governança da Autoridade Portuária do porto de Antuérpia e o funcionamento dos processos de arrendamentos e operação das instalações portuárias.
Pela ABTP, participaram da conversa, o diretor-presidente, Jesualdo Silva, o conselheiro, Eliézer Giroux, o consultor técnico da ABTP, Marcelo D’antona e o Daniel Bogéa, representante do escritório de advocacia contratado para estudos do marco regulatório.
As explanações foram feitas pelo consultor Walter Van Mulders, representante dos portos da Antuérpia e pelo coordenador do curso de Gestão Portuária da Fatec da Baixada Santista, professor Júlio César Raymundo.
Mulders explicou que a Autoridade Portuária de Antuérpia é uma sociedade empresarial privada, estruturada de maneira equivalente à uma sociedade anônima no Brasil. O único acionista da Autoridade Portuária é a Cidade de Antuérpia, que elege um Conselho de Administração (“Board of Directors”) presidido pelo denominado, um político eleito pelos munícipes (“Alderman”).
O conselho de administração é responsável pela escolha de um executivo profissional (Chief Executive Office – CEO), a quem ficará a cargo, juntamente com a equipe que escolher, dos negócios do porto.
A Autoridade Portuária de Antuérpia funciona com total autonomia, sem interferências do Estado, e pode escolher, segundo critérios próprios, os arrendatários das áreas portuárias. Mulders, que já autuou como gerente de Desenvolvimento do porto de Antuérpia, explica que, de um modo geral, o tempo usual para os arrendamentos varia de 10 a 40 anos, podendo renovar indeterminadamente. E o preço é definido em função do prazo de duração do contrato e dos valores a serem investidos pelos arrendatários.
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