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Brasileiros comem pior e pouco se exercitam na quarentena

Fonte: Valor Econômico (15 de abril de 2020)

Mais de 75% trabalhadores brasileiros reduziram ou eliminaram a prática de exercício físicos durante a quarentena e quase 40% disseram não estar realizando refeições completas, considerando pratos com a presença de arroz, feijão, proteína e verduras, na maior parte dos dias úteis.
 
A conclusão aparece em um levantamento da Ticket, realizado com 7 mil trabalhadores entre os dias 3 e 5 de abril. Cerca de 70% dos entrevistados responderam que têm trabalhado de maneira remota, devido às medidas governamentais para conter a evolução do coronavírus no país. “Percebemos que a prática de atividades físicas ficou bastante prejudicada no contexto da quarentena. Outro ponto evidenciado foi o de que o trabalhador sente mais dificuldade em manter de hábitos adequados de alimentação, incluindo com relação à frequência e aos horários em que as refeições são realizadas”, avalia José Ricardo Amaro, diretor de Recursos Humanos da Ticket.
 
No home office, segundo o levantamento, 17% dos trabalhadores entrevistados relataram realizar refeições sem pausa, durante o expediente, e 5% deles disseram estar pulando as refeições durante o trabalho. Ainda considerando hábitos alimentares, 7% dos entrevistados afirmaram que estão consumindo menos frutas e vegetais, 5% disseram que aumentaram o consumo de fast-foods, refrigerantes, hambúrgueres e salgados e 14% disseram estar realizado uma refeição completa em apenas dois úteis da semana. Do outro lado, 12% deles afirmaram ter ampliado o consumo de frutas e legumes nas refeições realizadas em home-office.
 
Com relação à prática de atividades físicas, apesar de 76% terem afirmado que reduziram o volume de exercícios ou não estão se exercitando durante a quarentena, 7% disseram ter incluído esse tipo de atividade na rotina. Entre aqueles que relataram já apresentar hábitos esportivos, 4% ampliaram e 13% mantiveram a frequência com que se dedicavam a essas atividades.
 
Do total de entrevistados, 30% afirmaram que ainda estão em processo de adaptação ao novo sistema de trabalho, 27% se sentem completamente adaptados e 5% disseram não ter conseguido se adaptar.