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Caminhoneiros realizam protesto no Porto de Santos

Fonte: A Tribuna on line (17 de fevereiro de 2020)

Caminhoneiros se concentram na Avenida Engenheiro Augusto Barata (Carlos Nogueira/AT)


 
Um grupo de caminhoneiros realiza um protesto, na manhã desta segunda-feira (17), no Porto de Santos. A paralisão de 24 horas começou a zero hora. O grupo se concentra na Avenida Engenheiro Augusto Barata, próximo ao viaduto Dr. Paulo Bonavides, na Alemoa.
 
Segundo a Polícia Militar, o grupo não realizou nenhum bloqueio de via. No último domingo (16), a Companhia Docas do estado de São Paulo (Codesp) obteve uma liminar na Justiça Federal que proibiu a categoria de impedir ou bloquear os acessos terrestres e marítimos ao Porto de Santos.
 
Na decisão, o juiz  Roberto da Silva Oliveira, da Justiça Federal de Santos, determinou multa diária de R$ 200 mil caso haja descumprimento da liminar. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Autônomos (Sindicam), Alexsandro Viviani, disse que irá cumprir a decisão.
 
“Nós estamos aqui hoje fazendo uma paralisação de 24 horas. O nosso pedido aqui para os governantes, que estão em Brasília, é que nós temos dois terminais grandes de contêiner aqui no porto de Santos que estão sendo fechados. Nós já perdemos a Libra, e agora mais dois terminais. Tudo isso por conta do PDZ (Plano de Desenvolvimento e Zoneamento). Então, nós somos contra o plano que está nos prejudicando muito, botando mais de 10 mil pais de família na rua. Tem a questão do piso minimo de frete, que a gente quer que volte. A nosso favor e tem a questão dos combutíveis, queremos que tirem ICMS deles”, comentou o sindicalista.
 
Ainda pela manhã, em entrevista ao programa Jornal Manhã de Notícias, da Rádio Nova FM, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, defendeu o PDZ que está sendo elaborado para o Porto de Santos.
 
“O PDZ trata, na verdade, de um rearranjo de terminais portuários. Vamos partir para um conceito de clusterização. Vamos ter clusters para concentração de tipos de cargas em determinadas áreas do Porto. Isso vai trazer mais eficiência nas operações portuárias, e também mais investimento. No final das contas, a gente pode esperar um Porto mais eficiente, que vai ter um aumento na movimentação de cargas e até gerar mais empregos. Esse PDZ está sendo amplamente discutido com a comunidade portuária e está tendo cada vez mais apoio e adesão. É um trabalho extremamente técnico”, disse Tarcísio.
 
 

Polícia Militar e manifestantes conversam durante protesto nesta segunda-feira (Foto: Carlos Nogueira/AT)