Transporte marítimo mais limpo terá custo para clientes, diz BHP

A maior mineradora do mundo tem uma mensagem clara diante da maior mudança no transporte marítimo em décadas: são os clientes que terão de arcar com o aumento dos custos para tornar a frota global menos poluente, diante da entrada em vigor de padrões mais rigorosos para combustíveis.
“Em grande parte, serão os receptores” que pagarão pelo estimado aumento dos custos ou seus próprios clientes, segundo o vice-presidente para excelência marítima e da cadeia de suprimentos da BHP, Rashpal Bhatti, que ajuda a empresa a transportar cerca de 350 milhões de toneladas de commodities por ano, principalmente minério de ferro. “Serão as siderúrgicas na China e no Japão”, disse em entrevista.
Os mercados de commodities globais – assim como qualquer setor que transporta produtos por via marítima – estão em contagem regressiva até 1º de janeiro, quando navios serão obrigados a reduzir as emissões de enxofre para atender o novo padrão IMO 2020.
A mudança deve elevar os custos, pois os navios devem queimar combustível mais limpo ou instalar depuradores que eliminam o excesso. Bhatti diz que a BHP apoia a mudança e, no geral, o setor está preparado.
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