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Custo limita crescimento da navegação de cabotagem no Brasil

Fonte: Revista Globo Rural (17 de setembro de 2019)

Terminal de Contêineres de Rio Grande (Tecon) (Foto: Marcelo Curia)


O porto da cidade de Rio Grande (RS) fica na margem direita do canal que liga a Lagoa dos Patos ao Oceano Atlântico, a 240 quilômetros do Chuí, último município do extremo sul do país, na fronteira com o Uruguai. Às 7 horas da manhã, os caminhões já formam fila no estacionamento em frente ao Tecon (Terminal de Contêineres), principal ponto de embarque marítimo da safra de arroz do Rio Grande do Sul, o maior produtor nacional.
 
Os destinos são principalmente os portos da Região Nordeste, mas tem carga até para a região amazônica. Esse processo de distribuição de mercadorias entre portos marítimos internos é chamado de navegação de cabotagem. O nome é uma homenagem ao navegador italiano Sebastião Caboto, que esteve por essas bandas no século XVI.

Ancorados no cais, dois navios enormes aguardam o início das operações de embarque. O pátio do terminal mais parece uma “cidade de contêineres”. Centenas estão empilhados em linha, formando ruas, por onde circulam caminhões e tratores. Guindastes gigantescos correm sobre os trilhos na beira do caís. Do alto das cabines, operadores manipulam as engrenagens presas por cabos de aço, como se fossem “marionetes”.