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Complexo Portuário registra crescimento na largada do segundo semestre

Fonte: NSC Total (27 de agosto de 2019)

Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes (Foto: Marcos Porto, Divulgação)


O Complexo Portuário do Itajaí-Açu, que integra os portos de Itajaí e Navegantes, entrou o segundo semestre com crescimento discreto de movimentação de contêineres, de 1% – mas com acumulado de 7% de aumento no ano, em comparação com 2018. Um resultado positivo, para um período de economia ainda estagnada.
 
Os terminais, juntos, já movimentaram este ano 696 mil TEUs, medida que corresponde a contêineres de 20 pés. Foram registradas 604 escalas de navios, entre janeiro e julho de 2019.
 
O Complexo Portuário do Itajaí-Açu, que tem a segunda maior movimentação do país (perde apenas para o Porto de Santos em número de contêineres), continua no topo da lista de valor agregado no Brasil. O que significa que tem transportado mercadorias que valem mais, em comparação com outros portos no país.
 
Cada quilo de carga que passou por Itajaí e Navegantes em julho correspondeu a US$ 1,39. O valor agregado tem reflexo na arrecadação do Estado e dos municípios portuários.
 
Toneladas
A Portonave, em Navegantes, detém a maior fatia de movimentação do Complexo Portuário em 2019, com 59% dos contêineres. O Porto de Itajaí, por sua vez, apresenta o maior índice de crescimento, com 10% de incremento no acumulado do ano, e o melhor início de segundo semestre desde 2012, se considerado o volume das cargas: foram movimentadas 419 mil toneladas.
 
Frango
O frango, principal produto de exportação do Complexo Portuário do Itajaí-Açu, registrou queda de 13% na movimentação nos terminais portuários locais no mês de julho, em comparação com 2018. O valor exportado passou de US$ 250 milhões para US$ 215 milhões – resultado do aumento nas exportações que houve em julho do ano passado, como reflexo da greve dos caminhoneiros.
 
A queda é isolada: no acumulado do ano, o frango tem 43% de crescimento nas exportações em Itajaí e Navegantes, com uma movimentação que corresponde a US$ 1,3 bilhão nos sete primeiros meses de 2019.