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Irão vai promover pequenos portos

Fonte: Jornal da Economia do Mar (09 de maio de 2019)

O Governo do Irão anunciou a intenção de dedicar uma especial atenção aos seus pequenos portos, que já desempenham um papel importante nas importações e exportações do país e na criação de empregos, refere o Safety4Sea.
 
De acordo com uma fonte oficial iraniana citada pela publicação, foi desenvolvido um plano detalhado para os pequenos portos e está na agenda a promoção da cabotagem de produtos entre os pequenos e os grandes portos do país. De acordo com a mesma fonte, uma grande parte das ligações comerciais no Irão, como as exportações e as importações,passam pelos pequenos portos, onde se está a gerar um elevado número de empregos, resultando numa prosperidade económicas em zonas costeiras.
 
Entretanto, o Director-Geral de Portos e Assuntos Marítimos da província iraniana de Sistão-Baluchistão reuniu-se com o Embaixador do Cazaquistão em Teerão para avaliar a possibilidade de investimento cazaque no porto de Chabahar, situado naquela província. No mesmo encontro, terá também sido discutido o reforço das relações comerciais entre os dois países.
 
Face ao sucesso de investimentos realizados em portos chineses, o Embaixador cazaque terá manifestado interesse em investir no porto de Chabahar, importante para o desenvolvimento das relações comerciais entre o Irão e o Cazaquistão, logo após a conclusão de estudos sobre a construção de armazéns e silos naquele porto.
 
O futuro desta cooperação, todavia, poderá estar igualmente dependente da evolução do Irão no contexto internacional, que conheceu nos últimos dias um forte sobressalto, com o anúncio de Teerão de que tenciona regressar ao enriquecimento de urânio dentro de dois meses se não for salvaguardado das sanções impostas pelos Estados Unidos.
 
Segundo tem sido avançado por vários meios de comunicação internacionais, o Presidente iraniano, Assam Rhuani, afirmou que vai reactivar duas medidas do seu programa nuclear e que os países que permanecem no Acordo de Acção Conjunto Global têm 60 dias para protegerem o Irão das sanções dos Estados Unidos. Duas medidas têm efeito imediato e uma outra fica dependente do comportamento da União Europeia, da China e da Rússia. Mas terá mantido a intenção de respeitar o acordo, que desde há um ano não conta com os Estados Unidos, um dos subscritores originais.