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MTPAC prorroga contrato da dragagem até 2019

Fonte: Diário do Litoral (03 de setembro de 2018)

O canal é a via marítima que conduz as embarcações até os acessos dos locais de atracação, chamados berços Foto: Rodrigo Montaldi/DL


O Ministério dos Transportes, Porto e Aviação Civil (MTPAC) prorrogou o contrato de dragagem do canal de navegação, berços e acessos do Porto de Santos até janeiro de 2019. A informação foi confirmada ontem pela assessoria de imprensa do  ministério em Brasília.
 
De acordo com o MTPAC,  a prorrogação aconteceu em função da paralisação da obra, que ocorreu por decisão judicial entre 2017 e 2018. Os trabalhos são feitos pelo consórcio das empresas Van Oord Operações Marítimas e Boskalis do Brasil.
 
O Ministério afirmou que, atualmente, os trechos 3 (Torre Grande até Armazém 06) e 4 (Armazém 06 até o Terminal Alamoa e Terminal Alamoa até o final do Trecho IV) estão sendo dragados. O MTPAC garantiu que não houve custo para essa prorrogação e que foi feito apenas um aditivo do prazo. O valor total do contrato é de R$ 360 milhões e o término da obra é previsto para dezembro deste ano.
 
A Codesp foi procurada para falar sobre o assunto e limitou-se a dizer que “solicitamos encaminhar demanda para a assessoria do ministério”.
 
O canal é a via marítima que conduz as embarcações até os acessos dos locais de atracação, chamados berços.
 
O canal possui uma extensão linear de aproximadamente 22 quilômetros, divididos em quatro trechos, se estendendo desde a Barra até a região da Alemoa. O cais do Porto Organizado de Santos conta com 66 berços de atracação, sendo que 59 possuem capacidade operacional. Esses elementos da infraestrutura aquaviária (canal, berço e acesso) sofrem processos deposicionais naturais e necessitam de dragagens periódicas para manter as profundidades. Os outros dois trechos são Barra até Entreposto de Pesca (1)e Entreposto de Pesca à Torre Grande (2).
 
A dragagem de manutenção tem como objetivo a retirada de material sedimentar depositado sobre os berços, acessos e canal de navegação, com a finalidade de manter as profundidades, permitir o tráfego seguro de embarcações e, consequentemente, manter a competitividade do Porto de Santos no cenário mundial.