Diminuição de estoques de soja no Brasil reduz opções da China
O poder de fogo da soja como arma da China na guerra comercial contra os EUA vai diminuir. Provavelmente os chineses serão forçados a comprar mais do principal produtor da oleaginosa. Isso vai acontecer mesmo se não houver trégua, uma vez que os estoques brasileiros estão sendo esvaziados pelos compradores chineses e só serão reabastecidos no ano que vem. A China pode acelerar a compra de grãos alternativos para ração animal, mas os criadores demoram mais para substituir a soja como alimento. As tarifas chinesas sobre frutos do mar prejudicarão o Alasca, maior Estado em produção pesqueira nos EUA, mas beneficiarão nações que criam salmão em cativeiro, como Noruega, Chile, Escócia e Canadá.
Sazonalidade da oferta amortece impacto das tarifas chinesas sobre a soja americana.
A sazonalidade da oferta de soja significa que mais navios carregados com produto americano chegarão à China nos próximos meses. Os estoques de soja no Brasil diminuem no período e só haverá reposição no final do primeiro trimestre do ano que vem. A soja é considerada a arma mais poderosa da China na guerra comercial porque as vendas dos EUA dependem do país asiático.
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