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MAPA estuda lançar selo para identificar produtos agrícolas

Fonte: Informativo dos Portos (12 de julho de 2018)

O Ministério da Agricultura,  Pecuária e Abastecimento (MAPA) prepara o lançamento do selo “O Melhor do Agro Brasileiro”. Inicialmente, produtos como café, grãos, suco de laranja e carnes contarão com marca, criada a partir da bandeira do Brasil. Códigos serão impressos em embalagens, permitindo aos consumidores obter informações detalhadas dos itens.
 
 A ideia, segundo o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, é que esta marca sirva como um selo de garantia da qualidade de produtos nacionais. “Desejamos que quando nosso cliente bater o olho no rótulo reconheça a origem e segurança produtiva, como já ocorre em alguns países. Queremos que a pessoa identifique um produto do agronegócio brasileiro e que, de forma rápida, encontre todas as informações necessárias”, destaca.
 
 Através do QR Code – código de barras que pode ser escaneado usando a maioria dos telefones com câmera – o cliente terá acesso a toda cadeia produtiva referente ao produto, de onde veio, a matéria-prima, por onde passou e como foi o processo produtivo.
 
 A ferramenta contou com apoio da Agência Brasileira de Exportação (Apex). “Estamos lançando esta marca, esperando que consiga traduzir a integridade, qualidade e toda garantia dos produtos agropecuários brasileiros. Será lançado para o mercado externo, mas obviamente pode ser utilizado no mercado interno também”, avalia.
 
 Durante o Fórum de Investimentos Brasil (FIB 2018), o ministro divulgou portfólio de projetos do setor com potencial para atrair mais de US$ 4 bilhões em investimentos externos. O portfólio inclui projetos privados de avicultura, logística, celulose, frigoríficos, usinas, portos, pescado, reflorestamento, entre outros setores. O Ministério da Agricultura tem adotado a estratégia de divulgar no exterior oportunidades de negócios no Brasil e vem colhendo resultados. Um exemplo é o investimento dos Emirados Árabes Unidos na ampliação de um frigorífico, que pode chegar a US$ 300 milhões em cinco anos.