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Protesto de caminhoneiros entra no segundo dia no Porto de Santos, SP

Fonte: G1 (22 de maio de 2018)

O protesto dos caminhoneiros entrou em seu segundo dia, nesta terça-feira (22), em Santos e Guarujá, cidades no litoral de São Paulo. A categoria, que é contra o aumento no preço do combustível e o baixo valor do frete, se concentra no viaduto da Alemoa, um dos acessos ao Porto de Santos, sem interdições de tráfego e, também na Rua do Adubo, acesso aos terminais da margem esquerda, que está interditada.
 
Em Santos, a manifestação, que também ocorre outros estadossimultaneamente, começou durante a madrugada de segunda-feira (21) e, de acordo com alguns participantes, os transportadores ainda reivindicam o não pagamento nas praças de pedágio do eixo erguido e as melhorias nos locais de parada.
 
Na margem de Guarujá, há interdição da Rua idalino Piñez, conhecida como Rua do Adubo. A Guarda Portuária está atuando para normalizar o trânsito o mais breve possível. Nos dois pontos de protesto, eles impedem a passagem dos caminhões que chegam ao Porto.
 
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informou que o acesso de veículos rodoviários de carga às instalações do Porto de Santos apresenta, desde segunda-feira, redução nas operações de recepção e entrega de mercadorias pelos terminais. Já as operações de atracação e carga e descarga de navios ocorrem normalmente, sem qualquer comprometimento.
 
O Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) disse que está avaliando a situação com os terminais e, tão logo tenha uma posição definida,informará sobre eventuais reflexos nas operações portuárias.
 
Uma decisão liminar impede que os caminhoneiros bloqueiem as rodovias do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI). O requerimento foi feito pela concessionária Ecovias, que administra o trecho, para não causar congestionamentos nas estradas da região. A multa para o descumprimento da ordem judicial é de R$ 300 mil por hora.
 
Diesel
A última alta diária ocorreu na sexta (18), quando a Petrobras elevou os preços do diesel em 0,80% e os da gasolina em 1,34% nas refinarias. Foi o 5º reajuste diário seguido. A escalada nos preços acontece em meio à disparada nos preços internacionais do petróleo.
 
A Petrobras diz que as revisões podem ou não refletir para o consumidor final – isso depende dos postos. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), o preço médio do diesel nas bombas já acumula alta de 8% no ano. O valor está acima da inflação acumulada no ano, de 0,92%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).