Rumo tem prejuízo 76,6% menor no 1º trimestre
SÃO PAULO (Reuters) – A Rumo teve prejuízo menor no primeiro trimestre, refletindo maiores volumes transportados e ganho de produtividade, movimento que a empresa previu que deve prosseguir ao longo de 2018.
A empresa de concessões de logística anunciou nesta terça-feira que teve prejuízo líquido de 58,3 milhões de reais no período, perda 76,6 por cento menor do que em igual etapa de 2017.
No relatório de resultados, a Rumo atribuiu a melhora a maiores volumes de produtos agrícolas e industriais, como as novas operações de celulose. O volume transportado subiu 18 por cento ano a ano, para 11,8 bilhões de toneladas úteis.
“Os estoques de passagem de soja impulsionaram o aumento nos volumes agrícolas transportados em um mês tipicamente ocioso devido à entressafra”, afirmou a Rumo sobre o desempenho de janeiro. “A partir de fevereiro, a capacidade foi direcionada à soja, que mais uma vez apresenta safra recorde”.
Isso ofuscou a redução de 1 por cento no volume de movimentado no Porto de Santos, refletindo o cenário menos favorável no mercado de açúcar.
Com isso, a receita líquida da Rumo cresceu 16,5 por cento, para 1,4 bilhão de reais. E o resultado operacional da companhia medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) somou 650,2 milhões de reais entre janeiro e março, alta de 32 por cento na comparação anual. A margem Ebitda subiu 5,5 pontos, para 46,5 por cento.
Esse desempenho, segundo a companhia, refletiu também a maior eficiência. Os custos fixos atingiram 351,3 milhões de reais, 3,8 por cento menos do que no primeiro trimestre de 2017.
A dívida líquida subiu 6,1 por cento em 12 meses, para 7,6 bilhões de reais, mas a alavancagem financeira se manteve em 2,6 vezes o Ebitda.
Para a empresa, o cenário em 2018 tende a seguir positivo, dada a perspectiva de safra recorde de soja. Além disso, a quebra de safra na Argentina tende a reduzir a oferta de soja, concorrendo para melhores níveis de preço no mercado, criando perspectivas melhores para o segundo trimestre.
(Por Aluísio Alves)
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