Maio foi o melhor mês nas exportações de veículos da história, diz Anfavea
No melhor mês das exportações de veículos da história, as montadoras embarcaram em maio 73,4 mil carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, uma alta de 51,1% na comparação com igual período de 2016.
Frente a abril, os volumes exportados subiram 21%. O resultado leva para 307,6 mil veículos o total exportado nos cinco primeiros meses do ano, alta de 61,8% e também o maior volume acumulado, entre períodos equivalentes, da história. Os números foram divulgados hoje pela Anfavea, entidade que representa as montadoras instaladas no País.
O faturamento dessa indústria com exportações subiu 56,9% em maio, na comparação com igual período de 2016, chegando a US$ 1,47 bilhão.
Em relação a abril, houve alta de 19,9% no montante obtido pelo setor com embarques ao exterior.
O resultado leva para US$ 6,04 bilhões – alta de 52,7% no comparativo interanual – o total faturado nos cinco primeiros meses do ano. Além de veículos, o balanço inclui as exportações de autopeças feitas pelas montadoras, assim como as vendas externas das fábricas de máquinas agrícolas, também associadas à Anfavea.
Apesar do desempenho recorde, o presidente da Anfavea, Antonio Megale, disse, durante a apresentação do resultado à imprensa, que o crescimento das exportações é insuficiente para compensar a fragilidade do mercado interno, o que faz a indústria automobilística seguir operando com ociosidade superior a 50%. Só nas fábricas de caminhões, a ociosidade gira ao redor de 80%.
A indústria automobilística terminou maio com 121,4 mil pessoas ocupadas. O número representa, porém, a eliminação de 6,58 mil postos se comparado ao total empregado pelas montadoras um ano atrás.
Na apresentação do resultado à imprensa, o presidente da Anfavea, Antonio Megale, informou que, diante de uma ociosidade superior a 50%, 10,3 mil empregados das fábricas de veículos continuam trabalhando em esquemas de jornada restrita, seja em lay-off (suspensão dos contratos), no qual os operários ficam afastados das linhas de produção por até cinco meses, seja no Programa de Seguro-Emprego (PSE), no qual o horário de trabalho, bem como os salários, é reduzido.
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