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Produção industrial cai em oito dos 14 locais pesquisados em março

Fonte: G1 (15 de maio de 2017)

Em m março, a produção industrial registrou queda em oito dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na comparação com fevereiro, conforme pesquisa divulgada nesta terça-feira (9).
De acordo com o IBGE, a queda mais acentuada foi registrada em Santa Catarina (-4%), interrompendo quatro meses consecutivos de taxas positivas no estado, que chegou a registrar expansão de 7%.
As outras taxas negativas foram registradas no Ceará (-3,1%), Paraná (-2,9%), Minas Gerais (-2,8%), Pará (-2,7%), São Paulo (-1,7%), Rio Grande do Sul (-1,2%) e Espírito Santo (-0,7%). Já a taxa de Pernambuco ficou em 0%, repetindo o patamar registrado em fevereiro.
O melhor desempenho da indústria foi registrado no Amazonas, com crescimento de 5,7% na produção. O resultado eliminou o recuo de 2,5% observado no mês anterior. As demais taxas positivas para março foram assinaladas na Bahia (2%), Rio de Janeiro (0,7%), Goiás (0,5%) e Região Nordeste (0,1%).
Considerando todas as regiões, a produção da indústria brasileira caiu 1,8% em março em comparação com fevereiro. No entanto, frente a março de 2016, a atividade fabril teve expansão de 1,1%, após cair 0,8% em fevereiro e avançar 1,4% em janeiro. Foi o pior resultado mensal desde agosto de 2016, quando o setor registrou queda de 3,3%, e o março mais fraco desde o início da série histórica, em 2002, da pesquisa feita pelo IBGE.
Desempenho melhor que em março de 2016
Na comparação com março do ano passado, o setor industrial registrou expansão em oito dos 15 locais pesquisados pelo IBGE. O instituto destacou que em 2017 o mês teve um dia útil a mais que em 2016.
Nesta base de comparação, Goiás e Rio Grande do Sul registraram os maiores avanços – respectivamente 8% e 7,4%. Segundo o IBGE, o crescimento no estado do Centro Oeste foi puxado pelo setor de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, leite esterilizado/UHT/Longa Vida e em pó, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e óleo de soja refinado e em bruto). Já no estado sulista a alta foi garantida pelos setores de bebidas (vinhos de uvas) e máquinas e equipamentos (tratores agrícolas e máquinas para colheita).
Rio de Janeiro (6,1%), Santa Catarina (5,9%), Paraná (4,9%), Espírito Santo (2,4%) e Minas Gerais (2,4%) também registraram taxas positivas mais elevadas do que a média da indústria (1,1%), enquanto São Paulo (0,9%) completou o conjunto de locais com expansão na produção nesse mês.
Já o Amazonas apontou o recuo mais acentuado em março de 2017 (-7,3%). O resultado foi pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo vindo dos setores de bebidas (preparações em pó para elaboração de bebidas) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica e gasolina automotiva).
Os demais resultados negativos foram observados na Bahia (-4,3%), Ceará (-3,8%), Pará (-2,6%), Região Nordeste (-2,5%), Pernambuco (-0,8%) e Mato Grosso (-0,3%).
Recuo em 12 meses
Já o desempenho industrial considerando a taxa acumulado nos últimos 12 meses mostra que ficou mantido o recuo em 14 dos 15 locais pesquisados. Porém, 13 deles apontaram maior dinamismo frente aos índices de fevereiro.
Segundo o IBGE, os principais ganhos de ritmo entre fevereiro e março de 2017 foram registrados por Pernambuco (de -3,4% para -1,4%), Espírito Santo (de -14,9% para -13,0%), Rio Grande do Sul (de -3,5% para -1,9%), Rio de Janeiro (de -2,1% para -0,7%), Goiás (de -3,4% para -2,1%), São Paulo (de -3,5% para -2,3%) e Santa Catarina (de -1,3% para -0,1%), enquanto Pará (de 7,6% para 6,9%) e Mato Grosso (de -2,7% para -3,3%) mostraram as perdas entre os dois períodos.